A transformação pela qual passou o filho de Jair Rodrigues é invejável. Quem ainda traz na retina a imagem do astro mirim saltitando à frente do ‘Balão Mágico’, grande sucesso da Rede Globo de Televisão, vai tomar um baita susto ao se deparar com o grau de evolução musical atingido pelo simpático Jairzinho (agora assinando Jair Oliveira).
O começo da carreira foi cedo, aos 5 anos, em 1980, ao lado do pai, cantando a música Deus Salvador. O resultado foi bom e os dois gravaram Io e Te, em italiano, para o Festival de San Remo, e para um clipe exibido no Fantástico, da Globo. Nessa época, a gravadora CBS (hoje Sony Music) procurava mais uma criança para formar o Balão Mágico, com Toby, Mike e Simony. Sobre o caso envolvendo a antiga parceira (leia texto anexo), com quem não fala há anos, Jairzinho prefere não comentar. Cada um seguiu sua carreira. Não brigamos, apenas nos distanciamos como colegas de escola que não se vêem mais”, comenta.
Jairzinho compõe desde os 13 anos, começou a gostar das músicas que fazia aos 16, mas considera que sua evolução musical surgiu no período de 1993 a 1998, quando fez o curso de música popular de Berklee. Antes, ele ouvia Nelson Sargento, Nelson Cavaquinho, Noel Rosa, que seu pai sempre gravou. Depois, ouviu muito Djavan e João Bosco, atento às harmonias, melodias e arranjos dos dois compositores. Depois veio Gilberto Gil, pelas mesmas razões, e Tom Jobim.
Mas nada disso aparecia em seus cinco anos de Balão Mágico, nem quando fazia dupla com Simony em 1987 e nem com a Patrulha do Barulho. “Até sair do Brasil, só fazia projetos arregimentados pelos diretores das gravadoras. Só entrava em estúdio para cantar músicas que vinham prontas. Queria ter controle maior do trabalho, queria gravar coisas minhas, tocar em uma faixa. Isso me estimulou a sair do país”, conta.
Graduado pela faculdade de Música da Universidade de Berklee, de Boston, o garotão, hoje com seus 26 anos de idade, aproveitou a estada de cinco anos nos ‘states’ para apreender todas as manhas do seu instrumento predileto (um violão nada erudito), desenvolver-se em outros (como bateria e teclado) e também para virar um produtor musical de mão cheia.
Compositor, produtor e cantor, Jair Oliveira faz parte do projeto Artistas Reunidos (lançado pela Trama) e é autor de sucessos como “Voz no Ouvido” (que não só foi gravada como dá o título ao álbum de Pedro Mariano) e “É Isso Que Dá” (esta ao lado de Daniel Carlomagno e interpretada por Wilson Simoninha).
No disco de Pedro, também é autor de “Grande Amor” e co-autor de “Só Chamar” e “Tá Todo Mundo”. No Volume 2, de Simoninha, Jair reaparece em “Lua Clara” e no rap inserido em “Bebete Vãobora”. Assina ainda a autoria de sete músicas - além da produção do disco da irmã Luciana Mello.
Tendo como principais influências João Bosco, Djavan, Tom Jobim e (claro) o pai Jair Rodrigues, “Jairzinho” compõe desde criança e sempre se interessou pelo trabalho dentro do estúdio. Estudou durante cinco anos em Boston, EUA, na Berklee College of Music e desde então a composição e a produção de discos têm sido suas principais atividades dentro da música, que ainda inclui a verve de cantor e instrumentista.
Quando voltou ao Brasil em 98, fundou a produtora S. de Samba ao lado de outros sócios e daí em diante sua carreira como produtor deslanchou. Trabalhou no álbum de Vicente Barreto e na seqüência, produziu os dois volumes de Jair Rodrigues (ambos em parceria com Bernardo Vilhena), Luciana Mello, além de seu álbum solo, Dis´Ritmia. O incansável Jair ainda co-produziu o ao vivo Artistas Reunidos e Volume 2 (em parceria com Simoninha e Daniel Carlomagno) e novamente ao lado de Bernardo Vilhena também produziu o grupo feminino Classe.
Tanto contato com a música brasileira rendeu até a produção do disco MPB-4 e a Nova Música Brasileira, do lendário MPB-4, e deu impulso para começar a produzir seu segundo disco.
Jairzinho mudou de nome, chamou o disco de Outro, mas continua o mesmo. Talentoso compositor e arranjador, Jair prossegue o trabalho iniciado com o anterior Dis´ritmia, lapidando arestas e produzindo um material mais consistente. Este novo trabalho reúne praticamente a mesma fórmula usada no primeiro quanto às influências de jazz, samba, hip hop e MPB, que no disco são revistas por novos ângulos. Diga o que disser, este é um disco de samba. A tal “Música Global Brasileira” de Jair nada mais é que o bom e velho samba flertando com um R&B aqui, um funk ali, um soul acolá, e um romantismo deslavado mais adiante. Influenciado pelo hip hop, ele brinca com vinhetas, como a inicial “Instruções”, que conclui: “música não precisa de instruções”.
Mal acabou de finalizar este Outro, Jair de Oliveira já está produzindo os novos discos de sua irmã e de seu pai, aumentando ainda mais sua coleção de mais de 170 músicas compostas.
Esse Jairzinho é um nojo de pessoa sendo que ninguém jamais gostou dele de verdade desde a época do Balão Mágico, principalmente o finado diretor Augusto César Vanucci que simplesmente não o suportava.
ResponderExcluirEsses negros em geral adoram criar confusão com todo mundo a troco de nada sendo que resolvi não perder mais tempo com essa raça inútil daqui em diante.
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